segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Chuva (Entoado por Mariza)


As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na históriada história da gente
e outras de quem nem o nomelembramos ouvir
São emoções que dão vidaà saudade que trago
Aquelas que tive contigo e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixastenão posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

Jorge Fernando

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